30 de junho de 2009

Pizza Moleza - Pizza Party (BBD # 21)


Este mês, para celebrar o segundo ano do Bread Baking Day, a Zorra, do Kochtopf, está fazendo uma Pizza Party (BBD # 21). Para saber mais informações e participar clique no logo acima.



Falou em pizza, chamou meu nome! Eu sempre gostei e sempre foi um dos meus pratos favoritos. Faço com bastante freqüência, mas não sou uma especialista no assunto. Então, sigo meu caminho, experimentado as receitas que parecem ser interessantes.

Eu não tenho muita prática com o rolo de massas ainda. Tenho que treinar mais para aprender como utilizá-lo adequadamente. Dai acabo dando preferência às receitas mais simples, onde a massa pode ser aberta com as mãos.

Nas minhas andanças, encontrei esta receita da Déborah, na Comunidade Culinária-Receitas (Orkut). Ela é tão fácil de ser feita, que a própria Déborah a apelidou de Pizza Moleza.

E é realmente verdade: Você mistura, coloca na forma, espalha o recheio e ela está pronta para ir ao forno. Não é preciso esperar que a massa cresça. E num instantinho você tem uma pizza saborosa para degustar.

Nós gostamos de massas bem fininhas. Então, fiz meia receita para uma forma de 38,8 cm 26 cm (15.3"L X 10.2"W). Para cobertura gosto de fazer um tipo diferente cada vez para variar.


Ingredientes:

xícara medidora: 240 ml

1 pacote de 7 g (1/4 oz.) de fermento biológico seco
1 xícara de leite morno
1 ovo inteiro
1/2 colher chá de sal (acrescentei por conta)
1 colher sopa de margarina (usei manteiga)
1 colher sopa de óleo
4 xícaras de farinha de trigo (aproximandamente 1/2 Kg)


Modo de Preparar:

Numa vasilha colocar o fermento no leite morno e misturar. Acrescentar o restante dos ingredientes e misturar. A massa deverá ficar pegajosa. Colocar a massa numa assadeira untada com óleo. Para facilitar, untar os dedos também. Colocar a cobertura e levar para assar em forno pré-aquecido a 190ºC (375ºF) por 15 minutos ou até o queijo derreter.


Nota: Como a massa fica bastante pegajosa, eu vou polvilhando um pouquinho de farinha sobre a massa, conforme vou acertando na forma. Cuidado para não exagerar na quantidade de farinha, caso contrário a massa poderá ficar muito seca.


Cobertura:

Você pode usar e abusar dos seus ingredientes favoritos. Desta vez, fiz esta combinação de ingredientes que me agrada muito. As quantidades são a gosto.


Ingredientes:

Molho de tomate pronto
Bacon de Peru em cubos e fritos
Cogumelos laminados
Queijo Muzzarela
Orégano para polvilhar


Modo de Preparar:

Sobre a massa crua colocar uma camada fina de molho de tomate. Por cima, salpicar o bacon, os cogumelos, o queijo e o orégano.


25 de junho de 2009

Salada de Grão-de-Bico


Eu só vim a conhecer grão-de-bico, quando já era adulta. Por alguma razão que desconheço nunca foi feito em minha casa, nem na casa de ninguém que eu conhecesse. Estranho, não é mesmo?

Eu sempre tive curiosidade de experimentar e desde que provei pela primeira vez, adorei. Era tudo o que eu esperava que seria. Desde então, faço com freqüência aqui em casa.

Em geral, uso em saladas e sopas, mas estou sempre aberta a novas sugestões. Como é bastante calórico um pouco logo satisfaz. Esta receita para mim, particularmente, funciona como um prato completo.

Eu prefiro comprar o grão-de-bico ao natural em vez do enlatado. Aqui é vendido em saquinhos de meio quilo. Depois de cozido, obtenho uma quantidade suficiente para fazer uma boa salada e uma panela de sopa.

Esta salada eu mesma inventei com os ingredientes que já tinha a minha disposição e não existem quantidades pré-determinadas. É só misturar a gosto e servir.


Ingredientes:

Grão-de-Bico cozido
Milho
Cebola picada
Tomate picado
Salsa picada
Ovos duros picados
Sal e pimenta-do-reino
Azeite de Oliva Extra Virgem
Azeitonas para decorar


Modo de Preparar:

Numa vasilha grande misturar bem todos os ingredientes e temperar. Colocar num prato de servir e enfeitar com azeitonas. Servir.


Notas:
  • O milho utilizo do tipo congelado. Coloco a quantidade desejada num recipente com água e levo ao micro ondas por 2 minutos. Dreno a água e utilizo.

  • A cebola sempre deixo de molho em água fria por, pelo menos, meia hora para que perca a fortidão. Dreno e utilizo.

  • Se as azeitonas forem muito salgadas também deixo de molho em água fria. Depois dreno e utilizo.

21 de junho de 2009

Arroz Doce com Côco - Dia Branco


A Mary do Delícias e Talentos propõem que a blogosfera se cubra de branco hoje. Branco da paz e de gostosuras! Ela também escreve o Chá, Canela e Chocolate, onde anteriormente era realizado o evento do Dia da Cor. Só que cresceu tanto que agora conta com seu cantinho especial.

Eu como adoro doces, não resisti a tentação e optei, novamente, por uma sugestão doce: O Arroz Doce. Parece que esta sobremesa é sempre amada ou odiada. Bem, eu amo! Sempre foi feito na minha casa e eu sempre gostei. É leve e muito nutritivo.


Eu sempre comi em casa, mas não tinha a menor idéia de como era feito. Depois que fui morar sozinha, fazia a olho e dava certo. Me fartava!

Agora, utilizo muito esta receita que encontrei na Gourmet Magazine. Ela tem um delicado toque de leite de côco e o que é o melhor de tudo: Pouquíssimo açúcar, uma qualidade fundamental. Dá para resitir?


Ingredientes:

1 1/2 xícara de arroz frio cozido sem sal
3 xícaras de leite integral (uso desnatado)
1/2 xícara de leite de côco sem açúcar
1/3 xícara de açúcar
1/4 colher chá de sal
1/2 colher chá de essência de baunilha


Modo de Preparar:

Cozinhar em fogo médio o arroz, o leite, o leite de côco, o açúcar e o sal numa panela destampada, mexendo freqüentemente, por cerca de 40 minutos ou até engrossar. Remover do fogo e acrescentar a essência de baunilha. Servir morno ou gelado.


Notas:
  • Eu cozinho o arroz e utilizo ainda quente, não espero esfriar.

  • A receita não pede, mas eu acrescento um pau de canela e 5 cravos-da-índia ao arroz, enquanto está engrossando. No final, antes de colocar a essência de baunilha, removo e descarto.

  • Gosto de polvilhar canela em pó na hora de servir.

  • Quando estou de dieta, substituo o açúcar por 1/3 xícara de Splenda (Sucralose).

18 de junho de 2009

Verão na Mão!


O verão está ai! E com o calor cada vez mais intenso, temos a necessidade de ingerir muitos líquidos para nos mantermos bem hidratados e comer alimentos frescos e leves, preferencialmente.

Pensando nisso, organizei uma listinha de algumas sugestões já publicadas aqui que casam muito bem com a estação do sol:

Sorvete de Morango * Delícia de Papaya e Romã * Mousse de Chocolate * Rocambole de Morango * Mini Muffins de Chocolate com Morango * Tapioca com Coulis de Morango * Lemon-Blueberry Muffins * Granola de Damasco e Amendoas

Cubanitos * Salada de Cenoura, Rabanete e Maçã * Sanduíche de Croissant com Salada de Tomate e Pepino * Salada de Beterraba com Maçã * Pizza de Arroz Havaiana * Quiche de Espinafre Light * Salada de Arroz e Manga * Salada de Frutas com Sour Cream


Curtam o verão e se cuidem!


15 de junho de 2009

Sopa Chinesa


Sopa aqui em casa é sempre sucesso garantido! Eu gosto na hora do almoço com um bom pedaço de pão feito em casa. Já o meu marido prefere a noite, porque é leve.

Esta receita tirei daqui. É deliciosa, leve e muito reconfortante. Eu diminui a quantidade de vinagre, pois na primeira que fiz, achei que ficou muito forte. Depois de corrigida, ficou perfeita para o meu paladar.


Ingredientes:

2 colheres sopa de maisena
4 colheres sopa de água fria
2 colheres sopa de molho de soja
3 colheres sopa de vinagre (usei 1 1/2 colher sopa de vinagre de vinho branco)
1/2 colher chá de pimenta-do-reino
1 malagueta vermelha fresca picada finamente (não usei)
1 ovo batido
2 colheres sopa de óleo vegetal
1 cebola picada finamente
1 litro de caldo de frango quente
1 cogumelo Portobello grande fatiado (usei uma lata com 200 g)
50 g de peito de frango finamente desfiado
1 colher sopa de óleo de sementes de gergelim


Modo de Preparar:

Numa tigela misturar a maisena com a água até obter uma pasta cremosa. Juntar o molho de soja, o vinagre, a pimenta-do-reino e a malagueta. Misturar bem e reservar.

Aquecer o óleo e dourar a cebola. Acrescentar o caldo de frango, o cogumelo e o frango. Ferver por cerca de 15 minutos.

Incorporar a mistura da tigela aos poucos. Cozinhar, sem parar demexer, até a sopa engrossar. Adicionar o ovo batido, mexendo sempre, até ficar em forma de fios.

Servir em seguida, adicionando o óleo de sementes gergelim.

Rendimento: 4 porções


10 de junho de 2009

Bolo de Milho com Côco


Neste mês de junho, com todas as festas juninas estourando por ai, a querida Ana, do EU Mulher, propõe que façamos uma Quadrilha Gastrônomica na Blogosfera. Não existirá nenhum tipo de premiação, o objetivo é apenas a troca de receitas e experiências da região onde cada pessoa vive.

Eu achei uma ótima idéia, embora aqui nos Estados Unidos não exista a comemoração das festas juninas, a não ser entre grupos de brasileiros que moram por aqui. Acho que a última vez que fui numa festa destas eu ainda estava no colégio. Milênios atrás... Mas me lembro da animação e das comidinhas deliciosas ao nosso dispor.

Neste evento, provavelmente não faltarão receitas de Bolo de Milho, mas este é um dos meus bolos favoritos. Me lembra infância, fartura, fome saciada com prazer e sem culpa. Que coisa melhor do que isto?

Vamos participar amigas!

Adaptei a receita daqui e se tornou a minha versão favorita de Bolo de Milho. Já fiz várias vezes e recomendo, pois além do bolo ser super delicioso, é úmido e fofíssimo. Tudo o que eu mais quero de um bolo!


Ingredientes:

1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de milho
1/2 xícara de açúcar
1 colher sopa de fermento em pó
1/2 colher chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1/2 xícara de manteiga derretida
2 ovos grandes levemente batidos
1 xícara de leite de côco


Modo de Preparar:

Numa vasilha grande misturar todos os ingredientes secos. Adicionar os ingredientes molhados, um a um, e misturar até todos os ingredientes ficarem incorporados. Levar para assar em forma untada e enfarinhada, em forno pré-aquecido a 190º C (375º F), por cerca de 30 minutos ou até passar no teste do palito.


5 de junho de 2009

Pão Artesanal em 5 minutos


A primeira vez que ouvi falar deste pão foi no blog das queridas Alegna e Manuela. Achei tão fantástico que corri na hora para a cozinha e fiz. Como grande adoradora de pães não resisiti a tentação! A receita é maravilhosa e aprovadíssima!

Este pão, entre outros, foi desenvolvido por Jeff Hertzberg, médico e Zoë François, chef em Pastelaria, treinada no CIA (Culinary Institute of America). O processo todo levou cerca de 2 anos para ser concluído, o qual culminou com a publicação do livro Artisan Bread in Five Minutes a Day, em 2007, e com o blog de mesmo nome. E não pararam por ai. Em seguida publicarão um novo livro.

O pão se constitui de 4 ingredientes básicos: Farinha, fermento, sal e água. O tempo ativo de trabalho para se preparar a massa e confeccionar os pães, sem contar o tempo de descanso, é mínimo. A massa não precisa ser sovada e pode ser guardada no refrigerador, num pote de plástico com tampa simples, sem ser hermética, por até 2 semanas sem estragar. Pode ser congelada também. Tá bom ou quer mais?

Você faz a receita toda de uma vez, se desejar, ou vai fazendo aos poucos, podendo oferecer pão fresco a sua família a cada refeição. As opções são inúmeras e sua imaginação é o limite. Além de pães, é possível se fazer outros artigos de pastelaria que são uma verdadeira tentação.

Eu tirei a mão do bolso e já comprei o meu exemplar. Paguei US$ 20.76, com frete incluído, na Amazon. Achei carinho, mas valeu cada centavo pela utilidade que vai ter. Eu adorei e recomendo!

Qaunto ao blog, vale muito a pena visitar, pois eles tem uma série de receitas saidas fresquinhas do forno. E sabe o que é o melhor? Eles respondem as dúvidas da gente. Achei 10! Só não se esqueçam que é preciso escrever em Inglês.

Eles se tornaram super conhecidos e tem até um vídeo no You Tube. Recomendo que vocês não deixem de assistir para ter uma idéia de como preparar a massa e fazer os pães, mesmo que não compreendam o idíoma. Lembre-se: Uma imagem vale por mil palavras.


O livro tem uma série de explicações super úteis e é bem informativo. Esta receita que estou postando, é a básica. Você pode usar o tipo de farinha que preferir ou combinar tipos diferentes. Eu gosto muito de fazer meio a meio, ou seja, metade farinha branca, metade farinha integral.

Eu não tinha o hábito de usar farinha especial para pão, mas tinha muita curiosidade em experimentar. Então, aproveitando este episódio, comprei e testei com esta receita nova. Adorei: O pão fica mais úmido e mais fofinho por mais tempo.

O sal indicado para as receitas é o sal gourmet Kosher Salt, que possui uma textura mais granulosa que o sal de cozinha comum. No entanto, você pode usar sal comum, só deve se lembrar de diminuir a quantidade em 1/4 do total, já que é bem mais fininho.

Eles recomendam que as formas utilizadas sejam antiaderentes e levemente untadas, pois a massa é úmida e tende a grudar nas formas comuns. Já comprovei isto, quando fiz uns brioches em forminhas comuns de muffins.

Para pães em formato livre dá para usar forma do tipo tabuleiro polvilhada com farinha de milho que não tem problema de grudar. Eu tenho feito assim e funciona.

Vale lembrar que, se não utilizar toda a massa preparada de uma só vez, é só guardá-la na geladeira, dentro do pote plástico devidamente tampado por até 2 semanas. Neste meio tempo a massa desenvolverá mais paladar.

Em geral, eu faço meia receita, ou seja, dois pães. Ainda não deixei a massa guardada na geladeira por mais de um dia, pois não tenho muito espaço disponível. Gosto de variar as receitas, cada vez fazendo algo diferente para não enjoar. Prefiro também assar de vez os dois pães para economizar energia, assim ligando o forno só uma vez.

A massa pode ser congelada em porções de 500 g dentro de uma vasilha apropriada para congelamento. Para assar, retirar do freezer na noite anterior e deixar descongelando na geladeira. Ainda não congelei, mas achei uma opção excelente.

Os meus pães normalmente ficam prontos antes do tempo indicado na receita. Convém prestar atenção. Por duas vezes eu quiz deixar o tempo indicado pela receita e acabaram ficando muito tostados. O tempo varia de receita para receita e de acordo com a umidade do ar.


Receita Básica

Rendimento: 4 pães de 500 g. Pode ser dobrada ou divida.

xícara medidora: 240 ml

Ingredientes:

3 xícaras de água morna
1 1/2 colher sopa de fermento biológico granulado (2 pacotes de 7 g)*
1 1/2 colher sopa de kosher salt ou outro sal grosso
6 1/2 xícaras de farinha de trigo
Farinha de milho para polvilhar


Modo de Preparar:

Colocar todos os ingredientes, independente de ordem, numa vasilha plástica grande, que tenha uma tampa simples, sem ser hemética. Misturar bem os ingredientes com uma colher. Certifique-se de que não fique nenhum grumo seco de farinha. A massa deve ficar úmida.

Deixar repousar por duas horas em cima do balcão da cozinha, devidamente coberta. Ela vai dobrar de tamanho, por isso deve-se usar uma vasilha grande o suficiente para comportar o crescimento da massa.

Depois deste período modelar os pães no formato desejado, polvilhando um pouco de farinha, mas manuseando o mínimo de tempo possível para evitar perder as bolhas de ar formadas pela fermentação. Confira no vídeo a maneira de moldar os pães. Colocar os pães moldados num tabuleiro polvilhado com farinha de milho. Deixar descansando por cerca de 40 minutos. Não precisa cobrir.

Vinte minutos antes de assar, ligar o forno e pré-aquecer a 232ºC (450ºF). Colocar uma vasilha com água dentro do forno para criar vapor enquanto o pão é assado.

Polvilhar os pães com um pouco de farinha e fazer cortes na massa com uma faca de serra, utilizando o padrão que preferir. Em geral, faço uma cruz no meio.

Assar por 30 minutos ou até que os pães apresentem uma casca grossa, firme e douradinha. Esfriar os pães sobre uma grade.



Gostaram? Eu gostei muito e espero fazer várias receitas do livro. Com o tempo irei postando aqui no blog para dividir com vocês que ainda não tem o livro.


Notas:

* No livro a quantidade de fermento indicada para as receitas saiu incorreta. Diz 1 1/2 pacote, mas o correto são 2 pacotes de 7 g. Esta explicação está no blog dos autores do livro, sob Erros. Existem outros poucos ao longo do livro, os quais já corrigi no meu exemplar.

* Depois que a massa cresce a primeira vez, se você colocá-la na geladeira um pouco para gelar, ela ficará menos pegajosa e muito mais fácil de trabalhar.